Você já deve saber que seus colaboradores e talentos internos estão entre os diferenciais competitivos mais importantes da sua empresa, certo? Entretanto, apesar dessa importância, há muitas organizações que ainda não conseguem fazer uma gestão adequada do capital humano – o que gera resultados alarmantes como os dados do estudo da organização Dale Carnegie Training, o qual aponta que 50% dos participantes afirmaram estar em busca de outro emprego ou que buscarão em breve uma nova colocação.
Nesse cenário a área de Recursos Humanos assume um papel fundamental nas empresas, sendo o pilar central para que, de fato, ocorra no ambiente corporativo a Gestão do Capital Humano e para que os talentos sejam retidos e permaneçam produtivos e satisfeitos.
O que é capital humano
Quando se ouve falar em capital, a primeira associação que se faz é com dinheiro, mas este conceito é mais amplo. O capital humano, resumidamente, é o conhecimento dos colaboradores, suas capacidades de desenvolverem determinadas atividades e de realizarem o trabalho de modo a produzir valor econômico, inovação e diferenciais para a empresa. O capital humano é um ativo importante para as empresas se manterem competitivas e obterem resultados mensuráveis com qualidade e diferenciação.
Esse conceito surgiu na década de 1950 e foi pensado por Theodore W. Shultz, economista norte-americano que, em 1979, foi o vencedor do prêmio Nobel de Economia.
Papel do RH na Gestão de Capital Humano
O Capital Humano não é algo que possa ser tocado fisicamente, mas é possível, a partir dele, gerar receita para as empresas, a partir de uma gestão eficiente do departamento de recursos humanos.
O RH tem um papel fundamental na Gestão de Capital Humano, uma vez que é o responsável por identificar, adquirir, motivar e reter os melhores talentos, bem como proporcionar oportunidade de geração de novos conhecimentos que beneficiem tanto a empresa quanto o colaborador.
Quando o departamento de Recursos Humanos seleciona o profissional adequado para uma vaga e estimula-o a desenvolver suas habilidades faz uma gestão de pessoas eficiente, beneficiando a empresa.
Entretanto, é importante ressaltar que, apesar da centralidade do RH no processo de Gestão do Capital Humano, não cabe apenas a esse setor realizar a tarefa. As lideranças devem estar comprometidas com a gestão, desenvolvimento e acompanhamento das equipes.
O RH atua então na orientação e facilitação do processo, porém, os líderes devem estar engajados em todo o processo de atração, retenção e gestão de talentos das empresas.
Fazendo a Gestão de Capital Humano
Estudar a criação de ferramentas que ajudem a entender o perfil do funcionário, identificando competências, é uma ação de Gestão de Capital Humano que poderá gerar benefícios à organização, já que ao se identificar e estimular o funcionário, torna-se possível obter maior produtividade e engajamento.
Outro fator importante nesse processo é a criação de uma cultura de formações. Possibilitar que os profissionais realizem cursos ou fechar parcerias que ofereçam descontos aos colaboradores para participação em eventos ou treinamentos são algumas formas de incentivar os funcionários a buscar conhecimento e se aprimorar.
Acompanhar o desempenho desse profissional, traçando uma linha que mostre a evolução obtida ao longo de todo o período em que ele atua na empresa é muito importante também para o sucesso da Gestão de Capital Humano. Esse controle possibilita que, a partir de uma análise das potencialidades de cada funcionário, sejam desenvolvidos diagnósticos que apontem problemas de produtividade para uma avaliação e colocar em prática ações para estimular e formar este profissional.
Os produtos e serviços disponibilizados pelas empresas são semelhantes e a diferenciação, em plena Sociedade do Conhecimento, vem da Gestão eficiente de Capital Humano. Nos ambientes corporativos competitivos e exigentes, o capital humano pode mudar o rumo e os resultados de uma empresa. Como bem definiu o especialista em administração de empresas e de recursos humanos Idalberto Chiavenato, “a base da excelência organizacional passou a ser o elemento humano”.
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